Cinto de segurança para cachorros

junho 28, 2013

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Teste de colisão de automóveis aponta falha de 100% em cintos de segurança para cães

Recentemente foi realizado nos EUA um teste de colisão de automóveis, com o intuito de verificar como estava a proteção oferecida pelo cinto de segurança para cachorros. O Centro de Segurança Pet realizou um estudo piloto que mostrou que a maioria dos cintos de segurança para cachorros, atualmente no mercado dos EUA, não oferecem proteção adequada em uma situação de acidente envolvendo cachorros.

A experiência foi realizada sem fins lucrativos pelo Centro de Segurança Pet (CPS). No teste realizado para padronizar a segurança dos animais de estimação, foram usados bonecos realistas, especialmente concebidos para testes de colisão, não foram utilizados animais vivos.

O modelo foi confeccionado com 55 quilos, especialmente concebido para testes envolvendo acidentes automotivos. Este boneco é fundamental para analisar como os cintos de segurança para cachorros iriam comportar-se em uma colisão a 30 quilômetros por hora. Os testes seguiram os mesmos padrões dos realizados para medir a segurança das pessoas. Todos os testes demonstraram que em um acidente utilizando as proteções que se tem disponível, tanto pode levar o cão a lesões graves ou fatais, possivelmente, não só para o cachorro, mas motorista também.

Segundo os pesquisadores, existem fabricantes que realizam seus próprios testes de colisão, não existe um teste de colisão que seja oficial do governo americano para regulamentar a indústria.

A veterinária Kim Haddad que acompanhou os testes para verificar o que pode acontecer com um cachorro em um acidente de carro, comentou em entrevista a TV que os animais podem ter pernas quebradas, maxilares quebrados, lesões de tecidos e outros traumas graves, se utilizarem os cintos de segurança existentes hoje no mercado.

Kim também comentou que é evidente que quando proprietários deixam seus pets soltos, ou seja, sem utilizar o cinto de segurança para cachorros dentro do carro, as lesões podem ser ainda mais graves. No entanto o teste de colisão foi conclusivo ao apontar que os cintos de segurança para cachorro existentes, são ineficientes. Podendo inclusive ser mortais em casos de acidente.

O Jornal Estado de São Paulo, publicou esta semana uma matéria sobre este teste de colisão de automóveis com cães com o sub título ” manequim foi decapitado em teste feito por centro em defesa da segurança dos animais de estimação …”.

A matéria do jornal também nos fornece alguns dados interessantes:

Segundo a Associação Americana de Automóveis, 20% dos proprietários de cães admitem deixar os animais de estimação soltos dentro do carro quando saem a passeio.
Muitos estados americanos proíbem o motorista de levar o cão no colo enquanto dirige, mas nenhum obriga o uso de cinto de segurança para animais de estimação.
Alguns estados discutem projetos de legislação que poderiam impor o uso de cintos para prender os animais ao banco, mais ainda não existe consenso sobre qual seria o equipamento mais adequado.
A CPS está realizando testes de colisão padronizados semelhantes que são feitos para testar assentos de segurança para crianças para tentar levar adiante o debate sobre o tema.