Meu cachorro está gordo ou magro?

abril 15, 2014

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Como posso saber se meu cachorro está gordo, magro ou se tem um peso saudável?

Quando um cachorro pode ser considerado gordo?

É realmente um pouco complicado avaliar visualmente se um cão está gordo. Na verdade, com uma boa analisada visual, podemos determinar se um cão está saudável. Ao observar o corpo do cão você pode dizer se ele está bem, ou precisa de cuidados. Dando uma boa checada na pelagem você precisa ver se ela está brilhante. Avaliando a trufa (a ponta do focinho), você deve observar se ela está brilhante, úmida, seca ou rachada. Depois, observe os olhos. Cães saudáveis tem um olhar feliz muito característico, seus olhos são radiantes. Sabemos que um bom jeito de fazer com que o seu cão esteja sempre saudável é mantê-lo sem nenhum mal cheiro, portanto mantenha-o sempre limpo e bem cuidado. Agora, se seu cão está bem de saúde, mas você quer saber se ele está gordo ou magro, é importante, antes de mais nada, determinar qual é origem dele.

Por exemplo: um cão de raça ou que venha de um cruzamento entre raças, como por exemplo um Lebrel, será naturalmente muito magro, e isso pode não significar que ele esteja abaixo do peso, e sim que a sua constituição física é delgada. Já um animal que aparenta estar corpulento, como é o caso da raça buldogue, por exemplo, pode não estar acima de seu peso ideal, pois sua constituição física é naturalmente forte e rechonchuda.

Então, podemos concluir que devido à incrível diversidade de tamanhos e conformações corporais das muitas raças caninas e seus cruzamentos, não é fácil definir um cachorro como “gordo” ou “magro” tendo como base apenas o peso do animal, ou mesmo sua aparência física.

Existe alguma forma de avaliar se meu cachorro está gordo ou magro?

Você pode examinar seu cão, apalpando, observando a cauda, vértebras, ombros e quadris, checando ele de cima e de lado a fim de avaliar se o cão está gordo ou magro.

1) Observe e apalpe seu cão para sentir as costelas. Se visualmente você já enxergar as costelas bem definidas e, ao tocá-las, você sente facilmente as costelas, é possível que ele esteja com sub-peso (abaixo do peso ideal). Se as costelas estão invisíveis, e não você não conseguir senti-las mesmo ao tocar, isso significa que elas estão recobertas por tecido adiposo, portanto há a possibilidade de que ele esteja com sobrepeso. No caso de um cão com o peso saudável, devemos perceber uma pequena quantidade de gordura, mas ainda assim, devemos conseguir sentir o formato das costelas.
2) Apalpe a área perto da base da cauda (a base da cauda fica na região que se une ao corpo). Você deverá sentir que esta região possui uma suave quantidade de gordura. No entanto, se os ossos tiverem uma aparência proeminente, provavelmente este animal está abaixo do peso ideal. No entanto, se você não conseguir sentir nenhum osso ao apalpar esta região, o cão pode estar gordo. Quando um cão está com seu peso ideal você conseguirá sentir e observar uma pequena porção de gordura fazendo com que o osso seja invisível, no entanto deve ser possível senti-lo ao pressionar com as pontas dos dedos.
3) Apalpe todo o corpo do cão, a fim de sentir se existem outras proeminências ósseas, checando toda a coluna vertebral, ombros e quadris. Você deve ser capaz de sentir uma pequena quantidade de gordura sobre estas áreas. Se esses ossos estiverem muito visíveis, provavelmente seu cachorro está abaixo do peso ideal. Por outro lado, se você não consegue sentir os ossos por baixo da camada de gordura, seu cão pode estar gordo, ou seja, acima do peso ideal.
4) Dê uma boa olhada no cachorro de cima para baixo. Os cães saudáveis tem uma cintura definida por trás das costelas. Se a cintura estiver muito exagerada ou tiver proeminências ósseas bem visíveis o cachorro pode estar abaixo do peso ideal. Por outro lado, se não é possível observar esta cintura, ou a região entre as costelas e os quadris estiver maior do que os quadris ou costelas, o cão deve estar gordo, acima do peso ideal.
5) Observe o cão de perfil. A região por trás das costelas deve ser menor em diâmetro do que o peito, mas lembre-se que isso também pode variar bastante entre as diferentes raças. Cães do tipo Setter ou os Lebréis, por exemplo, parecem ter uma barriga muito mais “funda” devido a sua conformação física. No entanto, de maneira geral, ao observar um cão de lado a região abdominal é ligeiramente mais profunda que o peito e a anca. Um cão que apresenta uma barriga muito profunda, pode estar com sub-peso, ou seja, abaixo de seu peso ideal. Concluímos, portanto, que se há excesso de peso, ele apresenta a região abdominal mais profusa.

Todo cão que tem uma barriguinha é gordo?

Nem sempre um animal que apresenta a região abdominal volumosa está gordo, ou com peso acima do ideal. Como já falamos anteriormente, existem várias raças que são naturalmente rechonchudas. Mas também é importante ter em mente que problemas de saúde, inclusive alguns muito graves, possuem esta característica como um dos sintomas mais importantes, como por exemplo, cães que estejam sofrendo de um quadro de torção gástrica. Por isso, em qualquer alteração súbita e significativa do volume abdominal de um cão, corra imediatamente para o veterinário.

Também existem casos em que cães que estão abaixo do peso ideal, podem estar sofrendo de acite, popularmente chamada de barriga d’água, que é o nome que se dá quando existe um acúmulo anormal de líquidos na região interna da cavidade abdominal. Em qualquer um desses casos, somente o veterinário pode orientar se há ou não algo errado com o animal, e o mais indicado é não esperar para levá-lo a uma consulta.

Se, após examinar seu cachorro, você concluir que ele está gordo, acima do peso ideal, ou magro, abaixo do peso ideal, busque o mais rápido possível a ajuda de seu veterinário a fim de investigar se seu cãozinho está tendo algum problema de saúde, ou até mesmo para determinar se há algo de errado em relação a nutrição e hábitos alimentares. É importante não começar nenhum tipo de dieta, seja para engordar, ou para emagrecer, antes de conversar com o veterinário, e se necessário, realizar exames específicos. Lembre-se que o problema pode não estar relacionado com a quantidade de comida.